segunda-feira

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

-vai sem as meias?
-hum... tava esquecendo.
enfiou-as no bolso.
-tchau.
ela olhou para as unhas, ensaiando um bico.ele hesitou:
-não vai falar tchau?
-tchau.
-olha, é o que eu tenho pra te oferecer. se você quer uma chuva de confetes, de páginas do kama sutra, de café-da-manhã na cama, de serenatas e de exageros; de falta de limites, relógios quebrados e imaginação, procura em outra pessoa. ou em algum livro da danielle steel. ou do harold hobbins, do diabo. porra!
-ahm. joga aquela lixa que tá ali na mesinha pra mim? tchau.

14 comentários:

Flávia disse...

Tive um diálogo parecido um dia desses. Bem parecido mesmo. Mas, depois do diálogo, hum...

Beijos!

Anônimo disse...

Não entendi muito, mas é no mínimo engreçado.

R. disse...

Algumas pessoas me fazem sentir um poço de sensibilidade. Sempre tem um pior que a gente, por mais ogro que a gente seja, haha.

Bjs

Anônimo disse...

ela provavelmente chorou depois.

Anônimo disse...

Há 3 dias bebo moderadamente garrafas, latinhas, potes, é, nessa nova vida cigana bebi num pote, litros e litros do magnífico chá de cevaja cualhada. Ontem quem diria, me deram lugar pra durmir e me alimentaram, estou mesmo me sentindo inútil, ufa... Tudo me falta, casa, comida, roupa, gente, menos vontade de toma mais uma. Fiz uma retrospectiva da semana, percebi o quanto eu não trabalhei nesses dias, de segunda a sexta caprichei no enrolation, segunda cheguei na ex-casa cedo, o clima tava calmo, sem choro nem vela, recolhi uns livretos perdidos e jogados em todo lugar da casa, na terça fiz amizade com um ser bizarro, sua sanidade é questionável, porém eu particularmente tive a impressão de que ele não passa de um débil mental tranqüilão sem amigos, na quarta nada de nadegas, na quinta cerveja digratis, coquetel, como não recebi algum convite me convidei, botei meu nome na lista a mando deu mesmo e fui, pô commis&bebis pensei, será minha janta garantida, sexta feira minha mãe reclamou de almoçar por lá, deve ser receio de minha magnânima pessoa voltar a morar por lá, ela me conhece, quando fico rodiando eu pido, mas não era pra isso que fui até a ex-ex-casa, fui mesmo é pra comer, sem grana e sem luxo as pessoas sobrevivem assim. Hoje me deram um omelete de atum sem sal, em troca lavei algumas louças e recolhi um lixo que estava já com vermes, grandes vermes, este meu ex-professor é um barato, desde quando largou da mulher não sai de butecos, disse que não dorme mais, não se alimenta direito mais, que, que, que e que, eu que não sei porque ele não volta a morar com a bruxa da mulher, a tripa seca frígida.

Ivan disse...

O texto parece-me autobiográfico, ou melhor...premonitório.

O comentário soa jorgelesco. Ou meio brunesco tb. Mais Jorgelesco. Acho que matei a charada

Anônimo disse...

e virá? eu acho que não, não no meu cao.

Anônimo disse...

cao = caso.

Anônimo disse...

Não Ivan! Vc está torpemente enganado.. rs

O Profeta disse...

Sou palavra perdida no silêncio
Gerada no ventre do Mar
Grinalda de perdidos sonhos
O passado do verbo amar

Amei!
Voar na chegada de cada Primavera
Pintar de luz as cores do verão
Pisei o tapete das folhas de Outono
Acendi em cada inverno uma fogueira de paixão


Convido-te ao encontro com o meu “Eu”


Mágico beijo

Insolente disse...

eu adorei esse texto!!!!
tem meme no blog pra vc...se kiser!
bjoos

Unknown disse...

só pra dizer que eu passei aqui, li todos seus posts, parabéns carol, estão ótimos =D

agora sobre esse post em especial não sei pq mas me lembra você.

Anônimo disse...

Haha, muito bom este post!
Gostei muito do seu blog, continue escrevendo.

Beijos

Anônimo disse...

Vo te falar...o texto eh bem criativo mas se existe uma mulher que fala essa frase depois de um desabafo desses, ela é uma espécie raríssima..

Parabéns pelos textos...