sobre as manhãs nubladas

terça-feira, 30 de setembro de 2008

nessas madrugadas de ócio e de carla bruni, tenho vontade de escrever pra alguém especial. dizer como eu me sinto, falar das cores que vejo.
me lembrei de você.
te mandar um e-mail - poisé, perdi seu endereço antes de responder a carta que prometi resposta -, talvez. mas pra quê, se há tanto tempo acho que você nunca levou a sério o que eu sentia? desconfio que sempre fui meio apaixonada por você, ranheta. continuo com esses problemas de muitos afetos, de confundir meus amores. encontrei um há alguns meses, e só nessas últimas semanas, depois de todo o encanto esfarelado, percebi o quanto ele me lembra você; suas caras, bocas e manhas.
tenho saudades de ouvir como foi o seu fim-de-semana, te dar broncas pela porra-louquice, e fingir competência e responsabilidade pra não ser mau-exemplo. de provocar ciúme, só pra depois desmanchar sua cara azedíssima com sorriso e cafuné. daquele seu melhor abraço de todos, que fazia todo o meu rancor se derreter.
algo me diz - essas palavras todas me dizem - que, mesmo posto que é chama, eu continuo amando você - apesar de ter trancado o portão e apagado as luzes.

será que isso quer dizer...?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

abri a porta, é só revi a vida inteira depois de entrar...

...meu coração não bate mais forte só por você!

e agora, o sonho vai acontecer?

banco de praça

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

- o que foi?
- hoje é sábado. vamos comemorar!
- coração, hoje é terça.
- prova.
- ah, vá se foder! você tá cada dia mais pirado.
- vou comprar uns doces caseiros ali na esquina. você quer?
- não; engorda. vou acender um cigarro enquanto te espero.
- o que foi?
- acho que estou confundindo.
- o quê?
- suas calorias com as dos doces...
- tá me chamando de gordo?
- não, seu bobo. vai logo senão eu vou começar a te fazer cócegas. e amarra esse tênis imundo.

***

- aquela hora... você tava se declarando pra mim?
- não; te chamando de gordo.
- jura?
- não.
- então posso te beijar?
- você cortou o clima. me dá um de abóbora, aquele maior ali ó.