embaixo das cerejeiras

sexta-feira, 25 de abril de 2008


O tecido de seu vestido - tão curto! - parecia mais macio que as flores de onde estava deitada, suspirando de prazer e de dor – não que isso seja ambíguo; as flores também suspiravam. E a brisa daquela tarde brincava com sua estampa amarelo-pálido, erguendo-a para dar vez às suas pernas tão graciosamente modeladas. E inquietas, e levadas.
Um Sol enciumado tentava fazê-la fechar os olhos, mas estes, tão negros, e abusados, resistiam à fúria do astro intimidado.
I'm so tired of playing, playing with this bow and arrow…

embaixo dos carvalhos

domingo, 20 de abril de 2008

De calças xadrez e sorriso meio torto, caminhava sem destino – mas sempre encontrava vários. Que talvez conspirassem à seu favor, porque a brisa daquelas tardes fazia suas calças encherem-se de ar, como se ele flutuasse em alguma canção antiga (e o aroma de canela que deixava atrás de si era de entorpecer qualquer sereia).
Ah, como tinham malícia as abas largas daquele chapéu...

pornografia, etc.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

... e num sopro viu-se nua.
mesmo gostando de exibir a nudez, resolveu comprar roupas novas.
bem-vindo, blog!