quarta-feira, 3 de setembro de 2014

- é engraçada a forma como jogamos a cabeça pra trás quando não queremos admitir um choro, como se engolir-as-lágrimas fosse um feito dos olhos, e não da garganta. e talvez seja isso mesmo: os olhos querendo des-ver o que a garganta já gritou, como se estivéssemos voltando atrás, olhos d'água espelhando uma realidade já lixada pela secura de palavras repetidas, repetidas...

1 comentários:

Milla Ariev disse...

robôs não podem comentar? ashhh continua boa de ler. deveria escrever um livro, Carolline. tô me aproveitando do seu blog pra me batizar. até.