sobre as manhãs nubladas

terça-feira, 30 de setembro de 2008

nessas madrugadas de ócio e de carla bruni, tenho vontade de escrever pra alguém especial. dizer como eu me sinto, falar das cores que vejo.
me lembrei de você.
te mandar um e-mail - poisé, perdi seu endereço antes de responder a carta que prometi resposta -, talvez. mas pra quê, se há tanto tempo acho que você nunca levou a sério o que eu sentia? desconfio que sempre fui meio apaixonada por você, ranheta. continuo com esses problemas de muitos afetos, de confundir meus amores. encontrei um há alguns meses, e só nessas últimas semanas, depois de todo o encanto esfarelado, percebi o quanto ele me lembra você; suas caras, bocas e manhas.
tenho saudades de ouvir como foi o seu fim-de-semana, te dar broncas pela porra-louquice, e fingir competência e responsabilidade pra não ser mau-exemplo. de provocar ciúme, só pra depois desmanchar sua cara azedíssima com sorriso e cafuné. daquele seu melhor abraço de todos, que fazia todo o meu rancor se derreter.
algo me diz - essas palavras todas me dizem - que, mesmo posto que é chama, eu continuo amando você - apesar de ter trancado o portão e apagado as luzes.

4 comentários:

Unknown disse...

Acende-se a luz no dia seguinte

Anônimo disse...

no escuro é mais gostoso. E, a gente sempre espera baixinho a surpresa, afinal, ser mulher é dar a luz e carregar o fardo da esperança futura.

Beto Martins_Guziej disse...

mande... mande...

Anônimo disse...

o vento vai dizer lento o que virá...