segunda-feira, 16 de junho de 2008
dívidas a pagar; e todas à deus - aquele pilantra!
três pai-nossos pelo beijo roubado, cinco ave-marias pelas roupas rasgadas e um décimo de salário pelos palavrões recitados.
duas xícaras de desespero, uma colher-de-chá de desenfreio e dois litros e meio de desejo. Fazer um doce pro diabo talvez garantisse um lugar à alma. Bem melhor esquentar a virilha no inferno do que rezar sem motivos ao tal pai-eterno!
mas mesmo com a língua queimando, não se aguentou e devorou o bolo por inteiro, saindo a rodopios pela cozinha; pelos azulejos... quebrando os espelhos!
6 comentários:
adorável seu postcard
adorei
mesmo
besos
Santos pagamentos, doces diabruras... Adoro vir aqui!!!
Abraço
Além dos pecadilhos triviais, o desafortunado ser dessa anedota ainada comete o delito capital da gula, devorando o bolo do Belzebu.
Mas concordo com a Florence: o aforismo carolineano "bem melhor esquentar a virilha no inferno do que rezar sem motivos ao tal pai-eterno" é antológico, um achado poético e herético. Carol conhece um poema do Drummond chamado Anedota Búlgura?
que lindo!
fikei meio muda
mas é preciso registrar =)
bjos
carooooooooool, quanto texto novo!
e, que lindo que tá o restos e raspas! precisoo vir aqui e ler tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo!
beeeeeijo!
;)
Quanta sinestesia! Que loucura!
muito bom!
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